sábado, 1 de janeiro de 2011

AMIZADE

Acredito que mesmo distante
o pensamento é energia
e quando vem do fundo do coração
transforma-se em lembrança
e da lembrança o sorriso e deste
a vontade de ligar, de escrever ou
de simplesmente responder um e-mail.
Não deixe a chama da amizade se apagar,
seja leal, honesto e acima de tudo amigo.
Pois de todos os sentimentos que levamos
quando despertamos na morte,
a amizade é tudo que temos,
pois dela nascem todos os sentimentos
que nos unem pelo coração, a alegria, a paz,
a certeza, a humildade, a sinceridade, e o amor...
onde ambos se completam e mesmo ausentes,
ou distantes jamais se distanciam ou se esquecem
porque um é a metade do outro...
A amizade não existe sem amor
e o amor não nasce e reproduz sem a amizade.
De tudo que podes ser na vida
o mérito maior é SER AMIGO





(AUTOR: desconhecido por mim)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Nietzsche

 No  cristianismo,  nem  a  moral  nem a religião têm qualquer  ponto de contato com a realidade. São oferecidas causas puramente imaginárias (“Deus”, “alma”, “eu”, “espírito”, “livre arbítrio” — ou mesmo  o “não-livre”) e  efeitos puramente imaginários (“pecado”, “salvação”, “graça”, “punição”, “remissão dos  pecados”). Um intercurso entre  seres imaginários (“Deus”, “espíritos”,  “almas”); uma  história natural imaginária (antropocêntrica; uma negação total do conceito de causas naturais); uma psicologia imaginária (mal-entendidos sobre si, interpretações equivocadas de sentimentos gerais agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do nervus sympathicus com a ajuda da linguagem simbólica da idiossincrasia moral-religiosa — “arrependimento”, “peso na consciência”, “tentação do demônio”, “a presença de Deus”); uma teleologia imaginária (o “reino de Deus”, “o juízo final”,  a “vida eterna”). — Esse  mundo puramente  fictício, com muita desvantagem, se distingue do mundo dos sonhos; o último ao menos reflete a realidade, enquanto aquele falsifica, desvaloriza e nega a realidade. Após o conceito de “natureza” ter sido usado como oposto ao conceito de “Deus”, a palavra “natural” forçosamente tomou o significado de “abominável” — todo esse mundo fictício tem sua origem no ódio contra o natural (— a realidade! —), é evidência de um  profundo mal-estar com a efetividade... Isso explica tudo. Quem tem motivos para fugir da realidade? Quem sofre com ela. Mas sofrer com a realidade significa uma existência  malograda... A preponderância do sofrimento sobre o prazer é a causa dessa moral e religião fictícias: mas tal preponderância, no entanto, também fornece a fórmula para a décadence... 

(O Anticristo - XV)

MÚLTIPLOS TERRITÓRIOS NO MESMO LUGAR: INDÚSTRIAS, COMÉRCIOS, RESIDÊNCIAS E PROSTITUIÇÃO SE REVEZANDO NO BAIRRO SANTO ANTONIO

O espaço urbano apresenta algumas características que nos possibilitam fazer uma leitura dos mesmos sobre diversos olhares. Dentre essas características podemos destacar que o espaço urbano e “fragmentado, articulado, reflexo e condição social bem como campo simbólico e arenas de lutas” (Correa 1991). Enfatizando este campo simbólico e arena de lutas estabelecendo um caráter mais subjetivo com o relacionamento de algumas pessoas com o espaço, assim como as diversas lutas sócias que existe na cidade formam diversos territórios. As prostitutas e travestis delimitam seus territórios em calçadas ou apenas em pequenos espaços de baixo de arvores ou estacionamentos das empresas ali existentes.O território pode abranger tanto aquelas áreas formadas por blocos sociais quanto aquelas formadas por um determinado grupo social como prostitutas e travestis. No território apresentado há também superposições de caráter cíclicas onde um determinado local apresenta uma paisagem durante o dia e outra durante a noite. Marcelo Jose Lopes de Souza diz que o território é um espaço delimitado e definido por relações de poder, no caso apresentado, o território ira surgir quando um espaço concreto (comércios e residências) é ocupado pelas prostitutas e travestis e dentro deste espaço concreto passa a existir relações de poder....







Por: Kalita Cunne, Jessica Guimarães e Olívia Leite

Liberdade de vontade

 Onde um homem chega à convicção fundamental de que é preciso que mandem nele, ele se torna "crente"; inversamente seria pensável um prazer e uma força de autodeterminação, uma liberdade de vontade, em que um espírito se despede de toda crença, de todo desejo de certeza, exercitado, como ele está, em poder manter-se sobre leves cordas e possibilidades, e mesmo diante de abismos dançar ainda. Um tal espírito seria o espírito livre "par excellence" (Nietzsche "A Gaia Ciência", quinto livro, parágrafo 347)